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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

2-COLONIZAÇÃO E POVOAMENTO

      Em março de 1669, Garcia d’Ávila mandou destruir igrejas de Itapicuru e Jeremoabo devido a demanda dos religiosos pela regularização das terras das missões. Mas a região de Itapicuru não foi a única a sofrer com as disputas entre religiosos e sesmeiros.

    O século XVII terminava com os índios aldeados, os quilombos destruídos, as estradas cortando a Bahia – desde a capital até o Piauí – e as fazendas de gado fornecendo boas levas de animais para Salvador.

     A colonização de Itapicuru ocorreu em virtude do estabelecimento das sesmarias, que eram instituições jurídicas portuguesas que normatizava a distribuição de terras destinadas à produção, aos primeiros desbravadores. Não diferente de outras localidades no Brasil, teremos a presença de representantes cristãos nesse processo.
     
      A atividade missionária já havia atingido a foz do rio Itapicuru desde 1561 e tinha como missão cristianizar a população indígena e proteger da cobiça dos portugueses.
      
     Em meados do século XVII em 1636, existia uma missão franciscana denominada Saúde ou de Santo Antonio foi erigida uma pequena Capela em 1698, com nome de Nossa Senhora de Nazaré do Itapicuru de Cima, consoante petição dirigida ao rei pelo vigário Giraldo Correia de Lima, que começou a receber côngrua a partir de 1700. 

      Assim é que, uma Carta Régia foi dirigida ao vice-rei do Brasil, solicitando notícias sobre a localidade de Itapicuru para ver se tinha condições de ser elevada vila. Estando dentro das condições previstas para merecer tal promoção, fora freguesia elevada a Categoria de Vila pelo vice-rei do Brasil, Conde Sabugosa em 28 de abril de 1728.

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