Em março de 1669,
Garcia d’Ávila mandou destruir igrejas de Itapicuru e Jeremoabo devido a demanda
dos religiosos pela regularização das terras das missões. Mas a região de
Itapicuru não foi a única a sofrer com as disputas entre religiosos e sesmeiros.
O século XVII
terminava com os índios aldeados, os quilombos destruídos, as estradas cortando a Bahia –
desde a capital até o Piauí – e as fazendas de gado fornecendo boas levas de
animais para Salvador.
A colonização de Itapicuru ocorreu em virtude do
estabelecimento das sesmarias, que eram instituições jurídicas portuguesas que
normatizava a distribuição de terras destinadas à produção, aos primeiros
desbravadores. Não diferente de outras
localidades no Brasil, teremos a presença de representantes cristãos nesse
processo.
A atividade missionária já havia atingido a foz do rio
Itapicuru desde 1561 e tinha como missão cristianizar a população indígena e
proteger da cobiça dos portugueses.
Em meados do século
XVII em 1636, existia uma missão franciscana denominada Saúde ou de Santo Antonio foi erigida uma
pequena Capela em 1698, com nome de Nossa Senhora de Nazaré do Itapicuru de
Cima, consoante petição dirigida ao rei pelo vigário Giraldo Correia de Lima, que
começou a receber côngrua a partir de 1700.
Assim é que, uma Carta Régia foi dirigida ao vice-rei do
Brasil, solicitando notícias sobre a localidade de Itapicuru para ver se tinha
condições de ser elevada vila. Estando dentro das condições previstas para
merecer tal promoção, fora freguesia elevada a Categoria de Vila pelo vice-rei
do Brasil, Conde Sabugosa em 28 de abril de 1728.
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