Segundo
o Padre Enoque Oliveira em seu livro: Conselheiro do Sertão: Entre Prédicas e
Conselhos – (Líder Camponês), o padre Agripino Borges até então permitia que
Conselheiro realizasse orações e rezas, porém silenciou quando o beato foi
preso e deportado para Salvador, indo a pés, açoitado, do Itapicuru até
Alagoinhas.
Tudo
isso ocorreu por causa do padre Fiorentini que acusou Borges de acobertar o
Conselheiro. Outra acusação foi supostamente inventada onde seus acusadores
afirmavam que o bom Conselheiro havia matado sua mãe e sua esposa. Com isso, o
beato foi levado a Fortaleza e de lá para Quixeramobim, onde foi absolvido pelo
Juiz Alfredo Alves Mateus, retornando mais uma vez aos sertões do Itapicuru.
Euclides
da Cunha assinala as frequentes visitas do beato a Itapicuru, dizendo,
entretanto que a Vila de Itapicuru esteve para ser o fecho da sua carreira
extraordinária. Foi ali naquele mesmo ano entre o espanto dos fiéis,
inopinadamente preso.
Portanto, a presença do Conselheiro em Itapicuru é um episódio memorável da religiosidade popular e expresso de forma evidente em várias manifestações dos seus habitantes que vez por outra repetem relatos e falas ditas pelo beato.
Portanto, a presença do Conselheiro em Itapicuru é um episódio memorável da religiosidade popular e expresso de forma evidente em várias manifestações dos seus habitantes que vez por outra repetem relatos e falas ditas pelo beato.
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